Nunca mais fui a Pasárgada
Nesse 19 de abril, enche o peito o poeta e sopra de uma vez as cento e vinte velas com os pulmões que nunca teve. Manuel Bandeira, tísico antes da penicilina, isolou-se para morrer e viveu mais que muito contemporâneo seu. E não viveu por viver: descobriu, coisa que alquimistas há mil anos atrás já procuravam, o toque de Midas. As palavras em que tocava se transformavam em ouro.
A revista Blocos online programou para hoje uma homenagem ao poeta de Passárgada. E, procurando bem, encontrarão uma poesia minha.
Foi o mínimo que eu pude fazer pela sua memória. Aproveitem (e não se esqueçam dos outros poetas e prosistas).
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